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“Atletas de verão” devem tomar cuidado com lesões e traumas ortopédicos

Por Redação em às | Foto: Divulgação

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O verão está chegando e a preocupação com corpo em forma faz crescer o interesse das pessoas pelas atividades físicas. Apesar da estação mais quente do ano ser uma boa oportunidade para correr atrás do prejuízo e começar a ter um estilo de vida mais saudável, a busca por resultados rápidos aliado com a falta de um acompanhamento profissional especializado pode gerar diversos problemas de saúde, entre eles, lesões e traumas ortopédicos.

“O excesso de exercícios pode transformar o que seria um hábito saudável em um grande risco para o corpo, não só em relação aos traumas, como também para o sistema cardiovascular. É muito comum nesse período do ano que alguns indivíduos absorvam uma carga de treinamento excessiva e acabam tendo como resultado lesões e outros problemas mais graves”, alertou o ortopedista, Alexandre Andrade.

De acordo com o especialista, o joelho e a coluna são os mais sobrecarregados por quem inicia uma atividade física sem a devida orientação. “Grande parte das pessoas que iniciam as atividades físicas no verão, tem um histórico de sedentarismo. Quando juntamos a falta de condicionamento com sobrepeso e a escolha de uma modalidade de impacto como musculação ou crossfit, as chances de obter traumas de joelho ou coluna são imensas”, explicou Andrade.

Para minimizar os riscos de contratempos para quem quer sair do sedentarismo e entrar com tudo no verão, o especialista indica a procura de um médico para realização de uma avaliação, além do acompanhamento de um educador físico qualificado. Para quem sofre os primeiros sintomas de possíveis lesões, a indicação é suspender a atividade física e buscar de imediato tratamento.

“Toda pessoa que começa um exercício físico, deve ter uma meta gradual e progressiva para evitar lesões e outros quadros mais graves. Para quem iniciou de maneira inadequada e já começou a sentir os primeiros sintomas de lesão, sobretudo na coluna, a orientação é que pare de imediato a atividade e busque tratamento adequando para evitar um quadro crônico ou que necessite de uma intervenção mais invasiva”, finalizou doutor Alexandre Andrade.

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