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Polícia dar dicas para não cair em golpes na Black Friday

Por Redação em às | Foto: Divulgação

Foto: Vitor Barreto

Um dos eventos mais esperados do varejo, a Black Friday, que este ano acontecerá no dia 24 deste mês, reserva grandes oportunidades para os compradores, mas os golpistas também tentam tirar proveito da euforia das comprar, comum no período de ofertas.

Para ajudar o cliente a se prevenir das fraudes, o coordenador do Grupo Especializado de Repressão aos Crimes por Meios Eletrônicos da Polícia Civil, delegado João Cavadas, e a titular da Delegacia do Consumidor (Decon), Idalina Otero, alertam sobre os cuidados a serem tomados no ato da compra, principalmente nas aquisições via internet.

Segundo os especialistas, o primeiro passo é verificar se o site é confiável e se a loja é conhecida no mercado. "É importante conferir se o endereço virtual digitado aparece o termo https, seguido de duas barras, pois, existem muitos perfis falsos, que apresentam semelhanças com os originais", pontuou Cavadas.

Ele orienta que ficar atento aos pequenos detalhes ajuda o consumidor a não cair em golpes. "Do lado esquerdo da URL existe o ícone de um cadeado verde. Ele é um dos detalhes que ajudam a identificar se o site é confiável. Infelizmente, muitas pessoas não reparam esses pontos básicos", continuou.

Já a titular da Decon, Idalina Otero, sinaliza a importância de salvar documentos que provem a compra da mercadoria, pois, se o cliente for vítima de alguma fraude, os documentos ajudarão no processo de investigação. Também aconselhou “printar as telas do site e salvar todos os documentos que foram emitidos para negociação e finalização da compra".

Disse ainda que, na tentativa de economizar, algumas pessoas escolhem lojas que oferecem um desconto maior, mas o excesso na redução do preço, também pode ser um indicador de fraude. 

Consultar sites de avaliação de estabelecimentos como o 'Reclame Aqui' e conferir o histórico da loja online escolhida são outras dicas repassadas pela titular da Decon.

Em caso de fraude, Idalina aconselha a vítima a procurar uma delegacia e apresentar o máximo de documentos possíveis que confirmem a compra. "São documentos que serão analisados e, com certeza, contribuirão para a investigação e elucidação do crime", concluiu. 

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