Política

Durante homenagem ao Abril Laranja, Leo Prates apresenta projetos e defende cuidado com a vida animal

Por Redação em às | Foto: Divulgação

Em discurso realizado nesta terça-feira (23), na Câmara dos Deputados, o deputado federal Leo Prates (PDT-BA) destacou sua atuação em defesa dos animais, aproveitando a homenagem ao Abril Laranja, mês de conscientização pela prevenção da crueldade contra os bichos. O parlamentar apresentou propostas concretas e reforçou que “cuidar da vida animal é cuidar da vida humana”.

 

Durante sua fala, Prates anunciou a apresentação de um projeto de lei que propõe a conversão de multas ambientais em recursos para políticas de proteção animal. As penalidades aplicadas por órgãos como o IBAMA e demais entidades de fiscalização poderiam ser revertidas para o financiamento de abrigos, centros de acolhimento e programas de combate ao abandono de animais.

 

“Temos uma vasta possibilidade de recursos que já são arrecadados por meio das multas. Esses valores poderiam ser utilizados para custear programas como o ProPatinhas e o SinPatinhas, que promovem acolhimento e bem-estar animal em todo o Brasil”, explicou.

 

Além disso, o parlamentar registrou uma indicação ao Ministério do Meio Ambiente, sugerindo ajustes em normas já existentes para ampliar o conceito de “serviço de proteção ambiental” e incluir medidas voltadas à superpopulação de animais abandonados, questão diretamente relacionada à saúde pública.

 

“Os animais fazem parte do meio ambiente. Como ex-secretário de Saúde de Salvador, defendo o conceito de One Health (uma só saúde). A saúde humana, animal e ambiental estão diretamente interligadas. Vivemos em um só mundo, com uma só casa, e somos todos seres vivos”, afirmou.

 

Prates também destacou a importância de criar uma política pública sólida, estruturada e financeiramente viável para apoiar o trabalho de milhares de protetores de animais que enfrentam dificuldades diariamente por falta de apoio governamental.“Não se faz política pública sem recurso. E, com eficiência, podemos gerar uma política efetiva, sem necessariamente criar novas despesas. Apenas com organização e sensibilidade”, concluiu.

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